A 23 de Setembro de 2002, a mãe de "Joel", um aluno da Casa Pia de Lisboa, apresenta queixa na Polícia Judiciária (PJ) contra Carlos Silvino (conhecido por "Bibi"), funcionário da instituição, por abusos sexuais contra o filho.
Três meses depois, o jornal "Expresso" avança com a possibilidade de centenas de crianças terem sido violadas por um funcionário nos últimos 30 anos.
Bibi é acusado de mais de 600 crimes de abuso sexual de menores.
Começa assim um dos processos mais mediáticos e polémicos de sempre.

Hugo Marçal é depois libertado, a troco de uma caução de dez mil euros. Dias mais tarde, a Procuradoria-Geral da República esclarece que as detenções foram feitas por haver "fortes indícios" da prática de crimes de abuso sexual de menores e incentivo à prostituição com fins lucrativos (lenocínio). A 1 de Abril, Manuel Abrantes, ex-provedor adjunto da Casa Pia, junta-se à lista de detidos preventivos e, em Maio, Hugo Marçal volta a ser detido. O mesmo sucede ao embaixador Jorge Ritto e ao deputado do PS Paulo Pedroso.

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